de um maio qualquer
Joguei meus pensamentos
para fora da janela
Meu olhar vago penetrou
na água corrente daquele rio
Que iria para bem longe
Longe de mim
Levar minhas vontades proibidas,
os meus medos,
minha falta de coragem
e o silêncio forçado.
Brisa fluvial,
Traz para mim aquela paz
Que o canto dos pássaros anunciou
Traz para mim aquela paz
Que o homem da canoa presenciou
Ao remar por entre as águas
Sabendo da profundidade,
dos mistérios,
do perigo,
do que o "grande mar" tem a oferecer.
Traz para mim aquela paz
Aquela paz que eu senti
Naquela manhã nublada
de um maio qualquer
Que o tempo escancarou
Diante da janela
Que tantas outras vezes
Recebeu olhares, suspiros e bem-te-vis
Aquela paz
Aquela paz do "ser si"
7 comentários:
Gostei muito do seu blog, fiquei surpreso com o que vi e lí, com certeza voltarei aqui mais vezes, estou como seguidor, abraços fortes, aguardo sua visita no meu blog. Fui...
Oi Lorena! Só fui ver seu comentário no meu blog hoje, desculpa, tô sem internet aqui em Cachoeira. Obrigada pelo elogios =) .
Sobre esse teu post, primeiramente gostei muito da foto. Ângulo perfeito. Segundo: o Paraguassu realmente traz essa paz diferente, principalmente esse trecho dele aqui na cidade. Muito bom.
um beijo!
Hmmmm queria conhecer d eperto...
Beijosss
Como te compreendo, ao dizeres para a brisa do rio te trazer paz, por vezes certas pessoas quando estão tristes, vão para ao pé do rio ou mar para ir buscar essa tal paz.
Amei o poema, escreves mesmo muito bem, minha querida:]
Beijo
Suas palavras estão cada vez mais apuradas... parabéns. Isso quer dizer que a literatura em Cachoeira terá fururo no presente constante. Belos versos de uma poesia líquida...
O Paraguassu de hoje, não mais é o de outrora, infelizmente. Mas, guarda no seu leito pouco volumoso a história do Brasil e de um povo que resistiu as mazelas. Enfim...Praguassu um lugar de energia!
Minha terra inspira poesia!
Postar um comentário